segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Capitulo 2

Aqui fica o 2º capitulo, peço desculpa da minha parte (Joana), a Mariana não tem culpa nenhuma. Andava entretida com outras coisas.
Enfim...
Boa leitura!

Meredith
Agora tinha um vampiro recem-nascido para criar, um sugador de sangue que acabara de beber três garrafas de sangue.
A alimentar dois seres não tardava muito tinha de arranjar mais sangue, olhei para ele enquanto acabava a tereceira garrafa.
- Que foi? – perguntou olhando-me revoltado.
- Nada. – foi buscar a quarta garrafa ao frigorifico. – Chega de sangue – aproximei-me e tirei-lhe a garrafa das mãos.
- Porquê? Ainda tenho sede – disse mostrando-me as presas.
- Não bebes mais! Tens de aprender a controlar-te, tanto a ti como aos teus instintos – olhei-o fixamente para os seus olhos cheios de raiva e medo. – Controla-te! – pus a garrafa de novo no frigorifico e não soube o que fazer, nunca tinha educado nenhum vampiro e não fazia a mínima ideia como é que isso se fazia.
Rusnou-me e saiu da cozinha.
- Onde é que vais? – devia parecer aquelas mães galinhas que andam sempre atrás dos filhos.
- Está quase a amanhecer, não é suposto os vampiros serem “alérgicos” ao sol?
- Sim, e somos. Eu mostro-te onde vais ficar a dormir.
Caminhámos para uma das divisões menos utilizada, tornando-se numa das mais sujas, apenas um caixão de madeira se encontrava no lado mais escuro do quarto. Ele franzio o sobrolho como se estivesse a perguntar “é aqui que vou dormir?”, eu sei que de inicio os caixões podiam parecer assustadores mas eram o melhor sítio para um vampiro dormir.
Olhei para o relógio e eram cinco da manhã. – Dentro de uma hora vai-te deitar, a não ser que te queiras queimar ou até mesmo morrer. – podia estar a ser dura com ele mas em minha defesa não sabia como lhe dizer.
Fui para o meu quarto, acreditava que ele precisava do seu espaço neste momento.

John
Aquela mulher não parecia estar muito à vontade com a ideia de me ensinar estas coisas, não que isto me interessasse muito. Agora era um mito para a maioria da população e aqueles que acreditavam não tinham grandes provas.
Talvez isto não fosse totalmente mau, iam pensar que tinha morrido ou tinha sido raptado, com um bocadinho de sorte nem faziam queixa à policia e esqueciam-me num piscar de olhos.
A porta abriu-se e entrou um casal na marmelada, bateram contra uma parede e fizeram um pequeno buraco. Das duas uma: ou eram vampiros para destruir assim uma parede ou a parede era muito frágil.
Comecei a tocir, preferia não vivenciar um momento destes. A rapariga olhou lentamente para mim. Criadora. Afastou-se dele dando-lhe um abanão, o que o fez rir.
- Estás perdido? – mas que conversa era aquela? Fora ela quem me encontrara e transformara.
- Não, foste tu que me transformaste à umas horas lá fora.
Começou-se a rir e virou-se para o outro tipo que entrara com ela.
- Não me parece. Deves estar a falar da outra igual a mim, do traste da nossa família.
Apeteceu-me dizer alguma coisa mas não estava a encontrar a palavra acertada.
- Transformou-te, estou a ver. Deve querer fazer-te o mesmo que fez com o Patrick. – Patrick?
- Quem é esse? – perguntei tentando não me engasgar no meio dum certo medo.
- Ah! Ela ainda não te contou, foi? Então deixa estar. Anda daí, Henry. Não tarda muito amanhece. – disse enrolando o braço no do tal Henry. – Tem uma boa noite, ou ainda devo dizer dia? – soltou uma gargalhada cínica e sairam.
Passei um dedo por cima do meu caixão – se é que posso dizer que era meu – fitei o dedo e estava cheio de pó. Ainda bem que a minha única alergia passara a ser o Sol, na minha outra vida tinha sido alérgico ao pó.
Era tão estranho pensar numa segunda vida, numa nova vida. Encarava-a como uma continuação, como um novo livro.
Abri-o lentamente, era preto por dentro e parecia ser confortável.
Dormir num sítio onde o ar não circulava, a ideia fez-me estremecer. Tinha muito a que me habituar. Beber sangue até tinha sido bom, mas não me imaginava a bebê-lo sem precisar mesmo dele.
Ainda nem sabia o nome da loira, afastei um pouco um dos cortinados de seda e um raio de luz atravessou a divisão. Estava na hora de me ir deitar. Será que ainda dormia? Dentro de momentos descobriria.
Deitei-me no caixão, era como se não sentisse nada por baixo de mim. Pelos vistos era como diziam: já não sentia conforto.

5 comentários:

  1. L-I-N-D-O!
    e diz ela na minha história que eu escrevo bem, pois sim, então olha pra ti :b

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  2. A Joana escreve realmente lindamente, eu acho que ela vai dar uma óptima escritora.

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  3. Ando a treinar. =D
    Obrigado às duas, mas há muito melhores do que eu!

    Beijinhos
    para as duas e obrigado mais uma vez

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